Método Cartesiano

terça-feira, 7 de junho de 2011 - Postado por Gabbe Fallot às 18:35
1) Verificar se existem evidências reais e indubitáveis acerca do fenômeno ou coisa estudada.

Do que é feito?
Couro.

Para que serve?
Para proteger o corpo do frio.

De onde veio?
Da Califórnia, em 1942.

É confortável?
Não, limita os movimentos do corpo.

É quente?
Sim.

Todos podem usar?
Sim.

Dá pra ser usado de outro jeito?
Sim, amarrado na cintura ou sobre os ombros.

2) Analisar, ou seja, dividir ao máximo as coisas mais simples que aparecem, suas unidades de composição.

Material: Couro, forro de algodão e tachas de metal douradas.
Cor: Preto, embora também possa ser encontrado em outras cores como marrom, caramelo e até vermelho.
Forma: Mangas longas, modelagem larga e corte reto.

3) Sintetizar, ou seja, agrupar novamente as unidades estudadas em um todo verdadeiro.
O casaco se torna importante nos dias de frio, pois protege o tronco e os braços do mesmo e é confeccionado por um material resistente e quente, não poroso por não ser um tecido, dificultando a troca térmica com o meio externo. É de cor preta, que pode ser combinada facilmente com outras peças, além de ser uma peça clássica dos anos 70 e 80.

4) Enumerar todas as conclusões e princípios utilizados a fim de manter a ordem do pensamento.
1° Ser de couro;
2° Ter mangas que cubram toda a extenção dos braços;
3º Ter zíper na frente;
4º Ter gola esporte;
5º Ter aplicações de metal (rebites, tachas);
6º Ter forro.

Trabalho realizado em dupla por: Gabriella Fallot e Iasmim Migueis

Resumo do capítulo 9 do livro Suassuna

Postado por Gabbe Fallot às 16:39
A teoria Agostiniana da Beleza diz que a mesma de qualquer objeto material está na harmonia das partes, unida a certa suavidade e cor. Este pensamento aproxima, de certo modo, à teoria Aristotélica, apesar de que todo o seu pensamento é de substrato antes platônico do que aristotélico. Porém, diferente de Aristóteles, Santo Agostinho não faz referência à grandeza e à proporção; ele diz que para a existência da Beleza, o tamanho do objeto estético era indiferente, o que demonstra que ele estava bastante atento à distinção entre a Beleza em geral e o Belo apenas clássico, que, por sua vez, era proporcionado e submetido a certas obrigações de medida.
Outra contribuição valiosa de Santo Agostinho para a Estética foram suas reflexões sobre o Mal e o Feio: parece que, de modo explícito, sistemático e consciente, essa foi a primeira vez em que isso aconteceu nos estudos antigos da Estética. Para chegar a isso, Santo Agostinho partiu da fórmula aristotélica de que Beleza é unidade na variedade, mas aprofunda esta fórmula, dizendo que a variedade não deve abranger somente as partes belas de um todo; admite a oposição dos contrários, dos contrastes mais violentos, entre partes belas e feias, partes pertencentes ao bem e partes pertencentes ao campo do mal. Sendo assim, a beleza de uma obra de arte que tem partes feias ou obscenas integrando seu todo decorre da unidade a que, nela, o Mal e o Feio são remetidos, juntamente com seus contrários.
Para chegar nessa ideia estética da legitimidade do Mal e do Feio na obra de arte, Santo Agostinho partiu de suas próprias reflexões sobre o Mal e o Feio no próprio universo. Ele diz que “A Beleza do universo, a qual, por disposição de Deus, se faz mais patente ainda pela oposição dos contrários”. Assim, o Feio entra pela primeira vez como legítimo no campo estético, admitido como fator de valorização do Belo, e ambos aptos a fornecer assunto para a criação da Beleza.
O pensamento estético sobre Beleza de Tomás de Aquino é realista e objetivista: é uma busca da essência da Beleza no objeto, seja este pertencente ao universo de Arte ou da Natureza. Santo Tomás não aceita os Padrões ideais platônicos, nem considera a medida, a proporção aristotélica, como característica da Beleza, é uma característica somente daquele tipo especial da Beleza que é o Belo. Mas a sua visão de Beleza e do campo estética é ao mesmo tempo ampla e clara, por isso, e apesar de seu fundamento realista e objetivista, ele não deixou de lado os aspectos subjetivos, e ressalta o papel da intuição criadora e da imaginação para a criação e fruição da beleza.
Sob esse aspecto subjetivo, para Santo Tomás a Beleza é aquilo que agrada a visão.
Sobre o pressentimento da essência da Beleza, Santo Tomás afirma que “Para a beleza, três coisas se requerem. Primeiro, integridade ou perfeição, por que o que não tem integridade é feio. Depois, a devida proporção, ou harmonia. E, por fim, a claridade, pelo que acham-se belas as coisas que têm cor nítida”; e explica o motivo disso: “Integridade, porque a inteligência ama o ser; harmonia, por que a inteligência ama a ordem e a unidade; finalmente, e sobretudo, brilho, ou claridade, porque a inteligência ama a luz e a inteligibilidade”.
Entretanto, é preciso que se tome cuidado para que não haja um falso entendimento da visão estética tomista, numa espécie de empobrecimento da Beleza e de academicismo na Arte. Deve-se esclarecer que a integridade, harmonia e claridade a que São Tomás se refere devem ser entendidas na obra de arte, no seu universo particular. Diz ele que “Não existe uma maneira só, mas diversas maneiras, pelas quais a noção de integridade, ou perfeição, ou acabamento, pode se realizar. Integridade e harmonia não têm, portanto, nenhum significado absoluto e devem entender-se unicamente com relação ao fim da obra, que consistem fazer brilhar uma forma sobre a matéria. O esplendor da forma deve se entender por um brilho ontológico que se encontra, de uma maneira ou de outra, revelado a nosso espírito, e não por uma claridade conceitual. É preciso evitar qualquer equívoco quanto a isso: as palavras claridade, inteligibilidade, luz, que nós empregamos para caracterizar a função da forma no seio das coisas, não designam necessariamente, algo claro e inteligível para nós, mas sim algo claro e luminoso em si, inteligível em si, e que constitui, frequentemente, aquilo que permanece obscuro a nossos olhos, seja por causa da matéria em que a forma está contida, seja pela própria transcendência da forma nas coisas do espírito. É um contra-senso cartesiano reduzir a claridade em si à claridade em nós. Em Arte, tal entendimento produz o academicismo e nos condena a uma Beleza tão pobre que não pode irradiar na alma senão a mais mesquinha das fruições”.
Quanto à fruição da Beleza, o ensinamento de Plotino continua vivo: nela, a inteligência reconhece a si própria, reencontra-se, a alma reconhece uma afinidade consigo mesma. Maritain procura mostrar como a fruição da Beleza é ao mesmo tempo intelectual e dependente da imaginação, da apreensão intuitiva do sensível. Ou seja, na relação do contemplador com o objetivo estético, a forma é a radiação secreta e íntima das coisas enquanto se entrega à intuição, à imaginação, à contemplação.

Coleção

terça-feira, 19 de abril de 2011 - Postado por Gabbe Fallot às 08:25



"A escolha destes elementos deu-se por serem diretamente ligados ao pensamento Platônico.
O Amor representa o conceito de verdadeiro, pois para Platão o amor em sua visão espiritual (nível 4) era algo sublimático e absoluto (onipotente e onisciente).
Leveza associa-se ao conceito de bom, toma caráter de delicadeza, perenidade e espiritualidade.
O elemento do divino foi associado ao conceito de belo, pois na coleção tomou uma forma de inocência e pureza. Pois na visão de Platão, o belo não era associado a sensualidade, mas sim a uma elevação espiritual, associado a perfeição; tornando o ser mais próximo do ideal do mundo das ideias."

Release da coleção

terça-feira, 12 de abril de 2011 - Postado por Gabbe Fallot às 19:01
A coleção foi baseada nos conceitos Platônicos de verdadeiro, bom e belo. Como verdadeiro escolhemos como exemplo o Amor de Platão, pois este é ideal e sincero, não se fundamentando num interesse, mesmo o sexual, mas na virtude. Já o verdadeiro, para ele, é a própria idéia; é a sua verdade ontológica. Sendo assim o Amor, por ser algo idealizado, ou seja, pertencer ao mundo das idéias, é algo imortal, assim como toda verdade que, para Platão, é eterna, atemporal.
Como “bom”, utilizamos o aspecto da leveza. O bom para Platão é a busca pelo que de fato é Belo e que de fato é Bem, sendo Bem o último o que o homem busca, a virtude máxima, ou seja, algo absoluto. Consequentemente, o Belo será a realização efetiva do Bem, ou seja, a busca do homem pelo Bem o conduz de fato ao que é Belo. Assim sendo, fizemos uso do aspecto leveza para representar a essência natural do ser, a relação com espiritual.
Com o Belo fizemos uso da referência ao Divino, utilizando os aspectos da inocência, pureza, perfeição, a relação com a mais pura essência do indivíduo.

Níveis do amor/beleza a partir de Platão, e seus exemplos

Postado por Gabbe Fallot às 10:38
1° nível: Físico: Ama-se um corpo egoisticamente.
Exemplo: Romeu e Julieta

2° nível: Físico: Ama-se a beleza em 2 ou mais corpos.
Exemplo: Madrinha de bateria

3° nível: Espiritual: Ama-se a beleza da alma, da moral (matemática, geométrica), dos costumes.
Exemplo: Violino

4° nível: Espiritual: Ama-se a beleza absoluta, por si próprio.
Exemplo: Obras de Guera e Paz de Cândido Portinari